Entre Mario Puzo e Ligações perigosas

Podemos definir clássicos como algo como referência como espelho a seguir, você pode superá-los, reinventá-los, mas de uma forma ou de outra sempre serão únicos. Assim é a minha tão manjada paixão epidêmica por Poderoso Chefão.Recentemente (mentira faz 1 mês já) terminei de ler o romance épico de Mario Puzo, o livro que deu origem ao filme O poderoso chefão. A verdade que se eu lesse mais rápido e nao tivesse nada para fazer esse livro seria sido detonado em menos de 2 horas. A sensação de ler o relato de Puzo é a mesma de ler o Chicago Tribune, em que cada história e cada personagem dão páginas para headlines. Minha fase de leitura de clássicos começou com Lolita e como não sou crítica literária (nem de cinema) não faço ideia de como passar uma crítica digna de cada clássico que leio, no entanto ainda beber da fonte é a melhor maneira de entender parâmetros de todas as artes. Enfim o livro vale a pena para um pouco de adrenalina na prateleira e no armário de cabeceira, nao leia com moderação. Família Corleone sempre será a referencia à máfia e o prazer de vê-los em ação cresce proporcional aos anos.

E misturando literatura com cinema, e isso sempre esteve misturado; volto a mais um filme que sempre quis ver quando criança, mas meus pais nunca deixaram ahahaha. E esse nao foi o primeiro de muitos proibidos (o Piano foi um deles). Finalmente matei a vontade hehehehe!Ligações Perigosas é a peça, que originou o filme (1988, versao que assisti) sobre a futilidade da sociedade do século XVIII.

É impressão minha ou a atuação de todos parece tao convincente que acaba ninguém acreditando na veracidade dos personagens? Eu não definia quando era verdade e quando era mentira. Penso que deveria ser assim, afinal os dois dissimuladores do filme Juliette de Merteuil e Vicomte de Valmont são falsos, sem escrúpulos e manipuladores. A verdade que eu chego ao final, sem gostar de Valmont querendo dar um tapa em Merteuil e querendo xingar a paixãozinha da trama Madame de Tourvel.
Que isso não faça ninguém correr dos teatros ou dos cinemas, porque é sempre bom ver guerras de anti-heróis e um romeu e julieta às avessas sim.

Mais uma vez cai na verdade de que é bom ver clássicos, se Ligações Perigosas não se transformou em clássico por crítica, certamente se tornou por sucesso e fama, a peça é de 1782, até foram feitos várias outras adaptações nos teatros do mundo inteiro, além de sucesso no cinema,sendo adaptada 11 vezes, uma delas é o filme teen Segundas Intenções com Ryan Phillipe e Reeese Whinterspon.

Enfim vale a pena! Fica a dica

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